A saída de Santos foi precedida pela reunião dos comandantes, que foi realizada no restaurante Estrela de Ouro, na Ponta da Praia. Ficou decidido que a saída da Flotilha seria as onze horas de sexta feira (dia 8/mar). Quem iria levar o Jazz 4 para Cananéia seria o Alexandre Garcia e o Renato.
Alexandre chegou na reunião dos comandantes e depois fomos ao Clube Internacional de Regatas (CIR) ver o motor do Jazz 4, que estava com um problema no relê de aquecer a vela do motor, já que o eletricista contactado não tinha ido consertar o problema. Para fazer pegar o motor, aquecia as velas ligando o cabo da vela direto em uma fonte 12V. Porém o motor não pegou. Retornei para São Paulo desconfiado, pois o problema, agora, não parecia ser somente vela. Consegui o contato de um outro eletricista que foi as oito da manhã para ver o problema. Era o relé do aquecedor da vela que estava em curto. Foi feita a verificação das velas e mesmo assim o motor não pegava. Foi chamado um mecânico, que depois de algum tempo verificou que a correia dentada estava pulando alguns dentes. Acertando o ponto, o motor funcionava, mas logo parava. Pulava novamente alguns dentes. Parece que o esticador não esticava o suficiente. Depois de algumas tentativas conseguiram manter o ponto. A saída do Jazz 4 de Santos foi as cinco horas da tarde, seis horas após a saída da flotilha. Porém, havia tempo suficiente para a entrada na barra de Cananéia, já que iriam esperar a alta da maré na Ilha do Bom Abrigo. Eu iria de ônibus no sábado encontra-los em Cananéia.
Mas o pior aconteceu, após duas horas motorando, o esticador soltou novamente!
Retornaram na vela a Santos. Na entrada do canal, puseram o motor de popa de 8 HP, já dimensionado para servir como contingência nestas situações, na popa do Jazz 4.
Fim da participação do Jazz 4 no CCS 2013. Após um ano de ausência do clube e aproximadamente três mil milhas navegadas sem nenhum problema, o Jazz 4 se recusava a sair de seu porto, Santos.
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