CCS 2013 - Marujá

Chegamos em Marujá por volta das 4 horas da tarde. Marujá e uma pequena vila com poucos moradores e alguns restaurantes, pousadas e áreas de camping. Fica localizada na Ilha do Cardoso, que compõe o Parque Estadual da Ilha do Cardoso. É uma região muito preservada, que possui restrições relativas à ocupação humana e atividades econômicas. 

O acesso a Marujá pode ser realizado somente por embarcação. Existe um transporte regular por barca, operado pela DERSA, uma vez por dia em alguns dias da semana.

Uma faixa de areia de aproximadamente 400 m separa o canal do mar, naquele trecho. Ao desembarcar, seguimos pela trilha que levava ao mar.

Vista dos veleiros ancorados a partir de Marujá.

Trilha que leva à praia (lado do mar aberto).

Linda flor de bromélia, dentre as centenas de bromélia avistadas no caminho.

Pegamos um final de tarde na praia que estava deserta. Todos caíram na água, estava uma delícia. O mar estava calmo com ondas pequenas que permitiu pegar alguns jacarés (surf na onda com o corpo). Loco em seguida, às 19h00 seria a reunião dos comandantes, no Restaurante da Valdete e do Isidoro.

Vista da praia em Marujá.

Vista do canal, com o veleiro Amar Sem Fim ao fundo.

Antes da reunião dos comandantes, no Restaurante da Valdete e do Isidoro.

No dia seguinte, logo de manhã, fui procurar um telefone para tratar dos assuntos que ficaram pendentes, contas para pagar, pagamento do mecânico, etc. Existia um telefone comunitário próximo de onde estávamos ancorado.

Vista de Marujá a partir do canal, a bordo do veleiro Amar Sem Fim.

Trilha que leva a outras casas e pousadas da comunidade.

Local do telefone comunitário, uma das poucas alternativas de comunicação da região.

Vista dos veleiros no canal.

Mapa da parte principal da Ilha do Cardoso.

Complexo Estuário Lagunar de Iguape - Cananéia - Paranaguá

O vilarejo de Marujá está localizado na Ilha do Cardoso, que faz parte do Complexo Estuarino Lagunar de Iguape-Cananéia-Paranaguá.

O Complexo Estuarino Lagunar de Iguape-Cananéia-Paranaguá se estende pelo litoral desde Peruíbe (SP) até Paranaguá (PR). É considerado um dos maiores criadouros de espécies marinhas do Atlântico sul.

Trecho da costa entre Ilha Comprida e Paranaguá (Fonte: Google Earth).

As praias, os costões rochosos e as dunas podem ser vistos na face da ilha que recebe as águas do oceano, onde se encontram as praias do Itacuruçá, Ipanema, Cambriú, Fole Pequeno, Foles, Lages e Marujá. Os manguezais se formam no Canal do Ararapira e na Baía de Trapandé, na face ocidental da ilha. Além disso, uma extensa restinga cobre a maior parte da planície litorânea da Ilha.

São encontrados numerosos sambaquis (sítios arqueológicos), ruínas da ocupação humana a partir do período colonial e um marco do tratado de Tordesilhas, que também garantem grande importância histórica ao Parque.

Vale lembrar que as terras do Parque abrigam seis comunidades caiçaras. São formadas em sua maioria por pescadores que, atualmente, têm o turismo como fonte substancial de renda. Com forte influência indígena e mantenedoras de seus costumes e tradições, elas tem muito o que ensinar aos visitantes. Principalmente quando o assunto é respeito, conhecimento e harmonia com a natureza (Fonte: Cananet, http://www.cananet.com.br).