domingo, 31 de agosto de 2014

CCV - Da Praia da Tapera ao Bracuhy

Cruzeiro da Costa Verde - Domingo 27/07/2014

Saímos por volta das 7 da manhã da Praia da Tapera (Ilha Grande) em direção ao Bracuhy. O dia estava frio com chuva fina ocasional. O vento estava fraco de través. Levantei a mestra, abri a genoa e também fiz uso do motor de popa. Como estava com pouca bateria, optei por não utilizar o piloto automático. No caminho, fiz uma ancoragem na Praia da Fazenda (Ilha da Gipóia) para reabastecimento do reservatório de gasolina do motor de popa. 

Ao contornar a Ilha da Gipóia nas proximidades da Ilha do Almeida, pegamos uma orça folgada. O vento também aumentou junto com a ondulação.

Chegamos ao Bracuhy por volta das 11 horas da manhã. Depois de toda a limpeza e arrumação do veleiro, pusemos o bote antigo no teto do carro para levar de volta à São Paulo.

Terminava o Cruzeiro da Costa Verde, o último cruzeiro da ABVC que ainda não tinha participado. 


Navegação em direção ao Bracuhy com veleiro VOE ao fundo.

Navegação com muito frio.

Levando o bote antigo de volta para São Paulo.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

CCV - Praia da Tapera

Cruzeiro da Costa Verde - Sexta feira 25/07/2014

Estávamos ancorados na Praia da Tapera, na Ilha Grande. A frente fria entrou de madrugada e nem sentimos. Estávamos bem abrigados. O dia amanheceu frio, nublado e chuvoso. Após tomarmos o café da manhã, resolvemos jogar cartas. Fazia muito, mas muito tempo mesmo, que não jogava cartas. Jogamos toda a manhã, foram 5 partidas de buraco.

Dia amanheceu nublado na Praia da Tapera. 

Carteado a bordo do Jazz 4.

Estávamos aguardando o restante da flotilha, que estava na Praia do Abraão, para se juntar a nós na Praia da Tapera. Pelo VHF, o pessoal informou ventos de 20 nós de SW. Para evitar os fortes ventos da frente fria, o comodoro adiou a partida para a manhã do dia seguinte. 

Já era hora do almoço. Fui até a praia que estava deserta, mas o restaurante estava aberto. Pedi uma porção de isca de peixe, uma de sardinha e uma de lula a dorê a preço muito justo, para comermos no veleiro.

No meio da tarde fomos fazer uma visita ao VOE. Aproveitei para levar uma bateria para carregar. O tempo nublado não ajudava a geração de energia pelo painel solar. Pelo VHF, Ariel, do Mineirim, nos convidou para uma visita ao veleiro mais tarde.

No início da noite fomos fazer a visita ao Ariel (veleiro Mineirim) que conheci no Cruzeiro da Costa Sul. Além do Ariel e sua esposa, estavam também a tripulação do VOE (Elcio, Valéria, Olívio e Theodoro) e do Yarebe (Marcelo Gastaldi e sua esposa).

Confraternização no veleiro Minerim.


Cruzeiro da Costa Verde - Sábado 26/07/2014

Era o último dia do CCV, com a confraternização e almoço de encerramento no restaurante da Telma. O dia novamente amanheceu nublado, mas não choveu. Logo de manhã, os meninos foram acompanhar o Olívio e Theodoro na pescaria.

Praia da Tapera.

Será que o mar está para peixe?

Jazz 4 ancorado na Praia da Tapera.

Veleiro VOE na Praia da Tapera.

Veleiro Naumi na Praia da Tapera.

Veleiro Adventure na Praia da Tapera.

Fomos para a confraternização na praia. Foram realizadas algumas brincadeiras e gincanas antes que o almoço fosse servido. O prato principal foi lasanha de peixe, uma especialidade da Telma. 

Ficamos na confraternização até o começo da noite. Terminava o CCV. Alguns veleiros já tinham partido para Paraty e Angra. No dia seguinte nós partiríamos para o Bracuhy logo cedo.

Nicolas e Kenzo na Praia da Tapera.

Tripulação do VOE chegando para o almoço de encerramento.

Tripulação do Kilimanjaro chegando para o almoço de encerramento.

Gincana para animar os participantes.

Confraternização no Restaurante da Telma.

Jogo de cartas antes do almoço.

Nicolas (Jazz 4) e Davi (Filho do Vento).

Eudes (Aramis) e Phillipe (Kilimanjaro).

Anoitecer na Praia da Tapera.

sábado, 16 de agosto de 2014

CCV - De Praia Grande à Praia da Tapera

Cruzeiro da Costa Verde - Quinta feira 24/07/2014

A noite foi tranquila. Estávamos na Praia Grande da Ilha de Itacuruçá com plano de partida para a Praia do Abraão as 9h30. Até a Praia do Abraão seriam 20 milhas. Três veleiros haviam partido mais cedo e retornaram, um deles com a mestra rasgada e outro com ar na mangueira de alimentação de diesel devido ao adernamento. Reportaram que algumas milhas a frente havia vento forte, de través, com rajadas acima de 30 nós. A decisão do comodoro foi adiar a partida. A minha preocupação era o vento não somente diminuir, como acabar, já que estava sem o motor principal. 

Estava disposto a partir assim mesmo. Mas resolvi aguardar a comunicação do veleiro Kilimanjaro que estava partindo. Ele reportava fortes ventos logo após o abrigo da ilha, que ia aumentando com a distância, com algumas rajadas ainda na casa dos 30 nós, mas navegável.

Pouco antes das 11h00 resolvi partir, o veleiro VOE iria nos acompanhar. Parti somente com a genoa 3 (buja) aberta e enrolada pela metade, assim como o VOE. Aos poucos o vento foi aumentando. Por precaução, estávamos todos com arnês (cinto de segurança). Próximo aos navios o vento ficou muito forte, com ondas de aleta com frequência rápida, da ordem de 6 segundos. Eu fiquei no leme e Nicolas trimava a genoa. Nas rajadas adernávamos bastante e tinha que orçar. Em alguns momentos fazíamos 6 nós somente com parte da genoa aberta.

O veleiro VOE teve problemas pois estava com muita vela, teve que orçar e enrolar mais a genoa. Nisso, a proteção UV da genoa acabou rasgando.

Durante a navegação, passava as informações sobre as condições de navegação, que pelos relatos anteriores haviam melhorado levemente. O Kilimanjaro, que estava cerca de 5 milhas à frente, ou 1 hora, informou que o vento havia diminuído e teve que abrir todas as velas. Por esse motivo, o Comodoro resolveu partir com a flotilha. Pouco depois, o Kilimanjaro reportou que havia ligado o motor pois o vento havia sumido.

Volnys no leme do Jazz 4.

Nicolas na genoa do Jazz 4.

Nicolas no leme enquanto favava ao VHF na cabine.

Veleiro VOE nos acompanhava. 

Vídeo da velejada com vento forte entre a Praia Grande e Praia do Abraão.

A 5 milhas da Praia do Abraão o vento foi diminuindo, abrimos toda a genoa, depois levantamos a mestra ainda rizada,  por fim, tiramos o rizo.

Depois, logo após o cruzamento do Canal de Sepetiba, não teve jeito, assim como aconteceu com o Kilimanjaro, o vento acabou de vez e tivemos que ligar o motor de popa. Faltavam cerca de 5 milhas para o a Praia do Abraão. Acompanhando a comunicação VHF dos veleiros da flotilha, que vinham cerca de uma hora e pouco atrás, ainda velejavam no vento forte. Havia uma canalização de vento naquela área. O veleiro Kilimanjaro já havia chegado no Abraão e o veleiro VOE ainda nos acompanhava. Eles até pescaram um lindo peixe.

O motor de popa funcionava muito bem, desenvolvendo cerca de 4 nós.

Velo peixe pescado pelo VOE durante a navegação.

Estava com uma preocupação: no dia seguinte havia a previsão de entrada de uma frente fria, o que seria um problema no percurso planejado entre a Praia do Abraão e a Praia da Tapera, tanto pelo vento contra quanto pela ondulação, que poderia fazer a popa do veleiro levantar e tirar d´água o hélice do motor de popa. Estava pensando em aproveitar o mar liso com ausência de vento e não parar no Abraão, indo direto para a Praia da Tapera. Mas a estimativa de chegada no Abraão era 15h30, o que deixava um tempo muito justo para a navegação até a Tapera. 

(* Não utilizar para navegação.Use somente para visualização do percurso. ** O sistema GPS possui erros de dezenas de metros)

Chegando ao Abraão, o veleiro VOE informou que desejava ir direto para a Praia da Tapera. Aproveitei e o acompanhei. Outros veleiros que já haviam chegado ao Abraão no dia anterior, vindos direto da Praia de Quitinguara, também estavam decididos a partir.

A navegação foi tranquila, no início desenvolvia cerca de 4,2 nós. Acompanhando a previsão do horário de chegada pelo Navionics aumentei um pouco a velocidade do motor de popa, fazendo 5 nós, para chegarmos ainda com a luz do dia. Chegamos ainda com luz do dia, o que facilitou achar uma poita livre.

Veleiro Bolero passando ao lado da plataforma sendo construída.

Nicolas sempre alegre, na chegada à Praia da Tapera.

(* Não utilizar para navegação.Use somente para visualização do percurso. ** O sistema GPS possui erros de dezenas de metros)

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

CCV - Contornando a Ilha de Itacuruçá

Cruzeiro da Costa Verde - Quarta feira 23/07/2014

Estávamos ancorados na Praia de Quitinguara da Ilha de Itacuruçá. Acordamos e o vento persistia, porém sem as fortes rajadas da madrugada. Iríamos para Praia Grande, do outro lado da Ilha de Itacuruçá. Resolvi ir pela lado do canal, onde não existiam restrições à navegação. 

Estava sem o motor principal, ele estava aquecendo. Por isso, ativei o plano B: o uso do motor de popa de 8 HP (comprado já pensado para servir de contingência) no espelho de popa. O planejado seria fazer um través até o canal do porto utilizando a genoa e o motor de popa. Depois, seguiríamos pelo canal do porto somente à vela. No final, usaríamos novamente o motor de popa na parte abrigada do vento. Iriamos junto com o veleiro VOE e o Kilimanjaro. O restante da flotilha foi pelo lado da cidade de Itacuruçá.

Não usei o piloto automático pois estávamos com as baterias com pouca carga e não gostaria de gastar energia, já que não tinha o alternador do motor principal (que recarrega a bateria), contávamos somente com o painel solar. Fiquei no leme e Nicolas ficou controlando o motor de popa. 

 Navegando pelo canal do porto de Sepetiba, em direção à Praia Grande.

Após o contorno da Ilha de Itacuruçá, já na parte abrigada do vento, existiam várias embarcações de pesca que, supus, estavam ali para se abrigar do vento. Uma destas embarcações estava rodeada de muitos pássaros.

 Barco de pesca na área abrigada do vento, já próximo à Praia Grande.

 Pássaros ao redor do barco de pesca.

 Veleiro VOE rodeado de pássaros.

(* Não utilizar para navegação.Use somente para visualização do percurso. ** O sistema GPS possui erros de dezenas de metros)

Depois de quase uma hora já estávamos ancorados em Praia Grande, bem abrigados do vento. Fazia calor e os meninos aproveitaram para brincar na água.

Meninos aproveitaram para brincar na água.

Meninos brincando com o stand-up.

Meninos brincando na praia.

Veleiro Kilimanjaro ancorado.

O problema do motor principal causou muitos inconvenientes além da propulsão do veleiro: não tínhamos água quente nem como carregar as baterias pelo motor. O painel solar não era suficiente para atender a toda demanda de energia. A prioridade foram os instrumentos, incluindo o VHV, e carregar os telefones celulares. Assim, não podíamos ligar a geladeira. Por isso, peguei o bote e fui até a cidade de Itacuruçá comprar gelo e gasolina, já que iria utilizar intensivamente o motor de popa. Em quinze minutos cheguei ao posto náutico de Itacuruçá.

Mais à tarde fomos fazer uma visita ao veleiro VOE. Levei uma das baterias para recarrega-la no VOE. À noite o banho teve que ser de canequinha. 

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

CCV - Quitinguara - O perrengue

Estávamos ancorados na Praia de Quitinguara, na Ilha de Itacuruçá. Já era noite e estávamos quase dormindo. Tinha sido um dia cheio de atividades e prazeroso: navegação de Praia Grande a Itacuruçá, parada em Itacuruçá, navegação de Itacuruçá até a Praia de Quitinguara, churrasco, fogueira, ...

Mas nem tudo foi um mar de flores. Antes do churrasco havia ligado o motor para carregar um pouco as baterias e percebi que o motor estava esquentando e perdendo água de arrefecimento. Vi todas as mangueiras, recém trocadas, e não encontrei vazamento. Resolvi  então, não usar mais o motor.

A previsão indicava vento norte/nordeste. Não conheço o regime de ventos daquela região, mas não esperava vento forte. Por volta das 11 da noite começou o perrengue: vento forte norte/nordeste com algumas rajadas acima dos 30 nós. 

A comunicação VHF do canal da flotilha se intensificou. Devido à proximidade dos veleiros, muitos não puderam dar mais cabo. Outros tiveram dificuldade em mudar de posição pois a ancora estava em baixo de outro veleiro.

Conhecia bem meu conjunto de ancoragem, ele é muito firme. Estava com a âncora bruce nova, igual à que perdi em Picinguaba, com 5 metros de corrente 9 mm. Dei um pouco mais de cabo, mas não muito pois estava muito próximo ao pier e ao paredão do morro.

Alguns veleiros garraram, indo em direção a outros ancorados.

Mantinha o alarme de ancoragem do GPS (agora sempre no modo mapa!!). Não tinha muito o que fazer naquele momento a não ser monitorar. Fiquei por uma duas horas monitorando a situação e percebi que o vento persistiria durante toda a noite. Alguns veleiros decidiram, mesmo à noite, ir para outras praias mais abrigadas como Praia das Águas Lindas e Praia Grande. Outros levantaram âncora e jogaram mais para fora.

Como a posição onde estava ancorado era muito perigosa, o motor estava aquecendo e não conhecia muito bem a região decidi que a melhor alternativa seria levantar âncora e ir para um local mais para fora que, apesar de mais profundo, poderia dar bastante cabo. Além disso, teria tempo suficiente de contornar a situação em caso de algum problema na ancoragem: garar ou perder a manilha (é acontece!!).

Chamei a tripulação toda para ajudar, eu iria recolher a âncora (no Jazz 4 é manual), o Nicolas ficaria no comando (leme e motor) e o Kenzo replicaria as informações entre proa e popa (que na ventania era difícil de escutar). Regina ficaria monitorando o VHF. Esperei um intervalo entre as rajadas para fazer a operação.

Felizmente, a tripulação é nota dez. Nicolas, apesar de ser o menor, tem 12 anos, é o tripulante em que mais confio nestas situações críticas. Ancoramos bem para fora. Mantive o VHF ligado e o alarme de ancoragem do GPS ativo e fui dormir. Dia seguinte iríamos para um local mais abrigado.

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

CCV - De Praia Grande a Quitinguara

Cruzeiro da Costa Verde - Terça feira 22/07/2014

Dia de sol e calor. Por volta das 11 horas saímos rumo à Praia de Quitinguara, do outro lado da Ilha de Itacuruçá. O percurso foi pelo canal próximo à cidade, onde a navegação é restrita devido à bancos de areia. Por esse motivo, até a cidade de Itacuruçá navegamos a motor, em fila indiana.

 Veleiros ancorados em Praia Grande - Ilha de Itacuruçá.

 Nicolas e Volnys na navegação na partida de Praia Grande rumo a Itacuruçá.

 Flotilha rumo à Itacuruçá.

 Veleiro VOE, dos colegas dos meninos.

 Veleiro Catavento, que também levava duas crianças.

Navegação entre Praia Grande e Itacuruçá.

(* Não utilizar para navegação.Use somente para visualização do percurso. ** O sistema GPS possui erros de dezenas de metros)

Quem quisesse podia dar uma paradinha na cidade de Itacuruçá. Foi o que fizemos. Depois de navegar meia hora a partir de Praia Grande ancoramos no canal, do lado da Ilha de Itacuruçá, junto às escunas e outras embarcações. A cidade de Itacuruçá fica no continente, do outro lado do canal. Paramos para conhecer o local, fazer compras e abastecer com um pouco de água utilizando 4 galões de 10 litros. 

O pessoal da flotilha fez a compra do churrasco que seria realizado mais tarde na Praia de Quitinguara. Ajudamos a levar a carne no bote para o Jazz 4.

 Veleiro ancorados em frente à cidade de Itacuruçá, junto com as escunas.

Pier da cidade de Itacuruçá.

O restante do trajeto até a Praia de Quitinguara tinha menos restrições à navegação pois os canais eram mais largos, mas ainda era necessário cuidado em alguns pontos devido à pouca profundidade. 

Durante o trajeto vimos o longo pier do Porto de Itaguaí (nova denominação do Porto de Sepetiba), recém construído. Esta região está recebendo muitos investimentos para a área portuária. Mais ao fundo da Baía de Sepetiba existe o Porto ThyssenKrupp CSA, que não cheguei a avistar, também com um longo pier para atracação.

Depois de quase uma hora de navegação vimos ao fundo os veleiros ancorados na Praia de Quitinguara. Preferi ancorar em um local mais próximo à Praia e ao Morro, mais abrigado dos ventos do quadrante sul e leste.

Cidade de Itacuruçá ao fundo.

Kenzo descansando na proa do Jazz 4 durante a navegação.

 Nicolas alterando o rumo do piloto automático.

 Serra do mar ao fundo.

Veleiros ancorados na praia de Quitinguara - Ilha de Itacuruçá.

Navegação entre Itacuruçá e Praia de Quitinguara.

(* Não utilizar para navegação.Use somente para visualização do percurso. ** O sistema GPS possui erros de dezenas de metros)

Existia uma massa de ar quente sobre a região sudeste o que tornava o dia muito agradável. Os meninos logo pegaram o bote e foram brincar com os colegas do VOE.

Meninos nadando ao redor do veleiro VOE ancorado e o pier do porto de Itaguaí ao fundo.

 Veleiros ancorados na Praia de Quitinguara - Ilha de Itacuruçá.

No meio da tarde fomos à praia levar a carne do churrasco. A churrasqueira já estava pronta. Aos meninos tinha sido delegada uma tarefa: recolher madeira para a fogueira que faríamos à noite. Aproveitei para fazer uma caminhada pela pequena Praia de Quitinguara, uma pequena vila de pescadores. Me deparei com 3 ancoras de almirantado semi enterradas na areia. Não sei como foram parar lá.

 Praia de Itacuruçá.

 Ancora de almirantado enterrada parcialmente na areia.

 Praia de Quitinguara.

O Sr. Alberto do veleiro Mr. Albert havia trazido um drone para filmar a flotilha. Ele filmou em diversos momentos a flotilha e ficou de editar e divulgar o vídeo. Estou curioso. Na minha opinião, a filmagem com drones trará uma revolução às filmagens principalmente nos esportes. 

Drone sobrevoando a Praia de Quitinguara.

Meninas do vilarejo curiosas durante o pouso do drone.

O tempo quente ajudou muito nosso churrasco. Foi um momento de jogar conversa fora e atualizar os casos, como o do Philippe, do Kilimanjaro, sobre sua velejada à Cidade do Cabo em seu velamar 32. Aproveitei também para conversar com o Eudes, antigo proprietário do meu veleiro, que estava no veleiro Aramis, sobre alguns detalhes sobre o Jazz 4. 

 Praia de Quitinguara durante o churrasco.

 Praia de Quitinguara ao anoitecer.

Ao entardecer começou a esfriar. Mas estavam todos ainda na praia jogando conversa fora. Mais a noite acendemos a fogueira para a tradicional apresentação das tripulações dos veleiros. Como ocorre em toda edição do Cruzeiro da Costa Verde, cada tripulação se apresenta, conta a origem do nome do seu veleiro e conta os motivos por que veleja. Foi uma oportunidade de conhecer as tripulações dos outros veleiros que ainda não tinha contato.

 Tripulação do Jazz 4 ao redor da fogueira.

 Tripulação do veleiro Aramis ao redor da fogueira.

 Tripulação do veleiro Mineirim ao redor da fogueira.

 Tripulação do veleiro Filhos do Vento ao redor da fogueira.

Tripulação do veleiro Bolero ao redor da fogueira.