Estávamos ancorados na Praia de Quitinguara da Ilha de Itacuruçá. Acordamos e o vento persistia, porém sem as fortes rajadas da madrugada. Iríamos para Praia Grande, do outro lado da Ilha de Itacuruçá. Resolvi ir pela lado do canal, onde não existiam restrições à navegação.
Estava sem o motor principal, ele estava aquecendo. Por isso, ativei o plano B: o uso do motor de popa de 8 HP (comprado já pensado para servir de contingência) no espelho de popa. O planejado seria fazer um través até o canal do porto utilizando a genoa e o motor de popa. Depois, seguiríamos pelo canal do porto somente à vela. No final, usaríamos novamente o motor de popa na parte abrigada do vento. Iriamos junto com o veleiro VOE e o Kilimanjaro. O restante da flotilha foi pelo lado da cidade de Itacuruçá.
Não usei o piloto automático pois estávamos com as baterias com pouca carga e não gostaria de gastar energia, já que não tinha o alternador do motor principal (que recarrega a bateria), contávamos somente com o painel solar. Fiquei no leme e Nicolas ficou controlando o motor de popa.
Não usei o piloto automático pois estávamos com as baterias com pouca carga e não gostaria de gastar energia, já que não tinha o alternador do motor principal (que recarrega a bateria), contávamos somente com o painel solar. Fiquei no leme e Nicolas ficou controlando o motor de popa.
Navegando pelo canal do porto de Sepetiba, em direção à Praia Grande.
Após o contorno da Ilha de Itacuruçá, já na parte abrigada do vento, existiam várias embarcações de pesca que, supus, estavam ali para se abrigar do vento. Uma destas embarcações estava rodeada de muitos pássaros.
Barco de pesca na área abrigada do vento, já próximo à Praia Grande.
Pássaros ao redor do barco de pesca.
Veleiro VOE rodeado de pássaros.
(* Não utilizar para navegação.Use somente para visualização do percurso. ** O sistema GPS possui erros de dezenas de metros)
Depois de quase uma hora já estávamos ancorados em Praia Grande, bem abrigados do vento. Fazia calor e os meninos aproveitaram para brincar na água.
Meninos aproveitaram para brincar na água.
Meninos brincando com o stand-up.
Meninos brincando na praia.
Veleiro Kilimanjaro ancorado.
O problema do motor principal causou muitos inconvenientes além da propulsão do veleiro: não tínhamos água quente nem como carregar as baterias pelo motor. O painel solar não era suficiente para atender a toda demanda de energia. A prioridade foram os instrumentos, incluindo o VHV, e carregar os telefones celulares. Assim, não podíamos ligar a geladeira. Por isso, peguei o bote e fui até a cidade de Itacuruçá comprar gelo e gasolina, já que iria utilizar intensivamente o motor de popa. Em quinze minutos cheguei ao posto náutico de Itacuruçá.
Mais à tarde fomos fazer uma visita ao veleiro VOE. Levei uma das baterias para recarrega-la no VOE. À noite o banho teve que ser de canequinha.
Mais à tarde fomos fazer uma visita ao veleiro VOE. Levei uma das baterias para recarrega-la no VOE. À noite o banho teve que ser de canequinha.
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