Baía de São Vicente - Anos 80

Do fundo do baú! Revendo algumas fotos do passado fiquei impressionado com a quantidade de windsurf na Baía de São Vicente, há 30 anos. Era muito bom, já não lembrava mais.

Foi onde aprendi a velejar, com windsurf. Época da Windglider, Mistral, ...

Eu com uma vela mistral.

Eu com uma vela e prancha windglider

Minha irmã.

Meu primo - João Carlos 

Pascoa na Ilha do Cedro

Estou devendo uma série de publicações. Está muito corrido, presidência da ABVC, organização do Cruzeiro Forte São João, entre outros. Mas vou tentar retomar o ritmo, o que deixei para trás vou postar aos poucos.

Aproveitei o feriado da Páscoa para levar o Jazz 4 do Bracuhy, onde já está há alguns meses, para Santos. Como não haviam mais passagens de São Paulo para Angra, tive que fazer um caminho alternativo. Peguei o ônibus 11h45 de São Paulo até Volta Redonda e as 5h15 de Volta Redonda à Pereque (Paraty). Da vez anterior parei em Barra Mansa, mas não tinha mais passagem do primeiro horário, por isso preferi Barra Mansa. O ônibus de Volta Redonda/Barra Mansa para Paraty são muito ruins e param toda hora. Felizmente, neste horário é para muito menos.

Eramos três: eu (Volnys), Regina e Kenzo. Nicolas ficou em São Paulo treinando optimist.

Chegamos no Bracuhy por volta das 7h30 da sexta feira. Descansamos, fizemos compras, arrumamos o barco e, quando saímos, já era início da tarde. A primeira parada foi na Ilha do Cedro onde aconteceria a tradicional "Páscoa em Paraty", organizada pela ABVC, desta vez, na Ilha do Cedro. 

 Chegada à Ilha do Cedro.

 Chegada à Ilha do Cedro - vários veleiros já ancorados.

Chegamos na Ilha do Cedro no final da tarde. Já estavam ancorados cerca de 18 veleiros. Foi difícil achar um lugar para ancoragem, teve que ser afastado da praia. Estávamos cansados e fomos dormir cedo.

No dia seguinte, sábado, o dia estava maravilhoso, típico de abril. Outros veleiros foram chegando ao longo do dia.

Haviam muitos stand-ups na água e Kenzo ficou animado de colocar o seu, inflável, n´agua. Enquanto remava com seu stand-up, chegou o veleiro VOE com o Olívio, colega do Kenzo.

 Kenzo e Olívio com stand-up.

 Kenzo e Olívio com stand-up.

 Muitos stand-ups na água.

Fui até a praia ajudar na montagem da churrasqueira. Lá já estava o Toninho montando a churrasqueira ecológica e reciclável (montada com objetos encontrados na própria ilha)

 Preparação da churrasqueira.

Praia tranquila no período da manhã.

Por volta do meio dias as pessoas começaram a chegar na praia para o churrasco. Cada um trazia suas coisas.

 Churrasco na Ilha do Cedro.

 Muitos veleiros ancorados.

A praia, na maré cheia, ficou apertada.

 Dia muito bonito.

 Brincadeira com ovos de páscoa para as crianças.

 Brincadeira com ovos de páscoa para as crianças.

Muitas crianças no evento.

 Muitas crianças no evento.

Duro mesmo foi partir no meio da tarde para conseguir chegar a tempo em Santos. Deixamos a Ilha do Cedro por vota das 16 horas. Fiz uma parada estratégica em Ilhabela das 3h00 as 6h00 e continuei a navegação, chegando pouco depois das 16h00 de domingo em Santos.

Reencontro

No final de semana antes do natal estivemos em São Sebastião e demos um pulinho em Ilhabela para visitar a família Yoshima, do veleiro Amar Sem Fim, que estava ancorado na Praia do Perequê. 

Fui tripulante do Amar Sem Fim em 2013 durante sua descida até Buenos Aires nos trechos entre Cananeia e São Francisco do Sul e entre Florianópolis e Rio Grande. Eles ficaram um ano na Argentina e agora estão subindo em direção ao Caribe. Foram muitas conversas e a vontade de um dia seguir o mesmo caminho ...

Kenzo, Maria Clara, Ricardo, João Felipe e Regina, em Ilhabela.

Bons ventos a todos em 2015.

Final de semana em Angra

Estou um pouco atrasado em relação às publicações do site, devido à correria do final de ano e os novos compromissos juntos à ABVC. Mas antes tarde do que nunca!

No primeiro final de semana de dezembro fizemos um passeio de Angra até Ilha Grande com dois convidados: Claudia e Fugita. Eles nunca haviam pernoitado em uma embarcação, por este motivo o percurso foi bem conservador. Nicolas estava ausente, pois participava de uma clínica de regras de regata.

Saímos no sábado de manhã do Bracuhy rumo a Ilha Grande, com parada inicial nas Ilhas Irmãs (Ilhas Botinas). Apesar da previsão de tempo instável, aquela manhã estava belíssima. Não havia vento favorável, por este motivo o percurso foi feito a motor. Fizemos o percurso em 1h40.

Na chegada havia poucas embarcações: três lanchas e um veleiro.

 Fugita, Volnys e Claudia na partida do Bracuhy.

Chegada às Ilhas Botinas.

Fiz a ancoragem afastada das ilhas. Enchemos o bote que estava sobre o convés de proa e o colocamos n’agua. Eu, Kenzo e Fugita fomos de bote até as proximidade das ilhas para mergulhar. A água estava transparente apesar da chuva do dia anterior. Vi uma tartaruga, mas não estava com a máquina fotográfica, que pedi para Kenzo ir buscar nadando. Para ele é uma moleza já que faz tiro de 2.000 m na natação.

 Fugita e Kenzo nadando ao lado do veleiro.

 Mergulho nas Ilhas Irmãs (Ilhas Botinas).

Ficamos ancorados pouco mais de uma hora nas Botinas. A próxima parada era a Praia do Dentista, onde chegamos em pouco menos de uma hora. Iríamos ancorar para almoçar, já estava lotada e por isso ancoramos bem afastado.

 Navegação até a Praia do Dentista, Ilha da Gipóia.

TRACK DA NAVEGAÇÃO: Praia da Bracuhy-IlhasBotinas-PraiaDentista

(* Não utilizar para navegação.Use somente para visualização do percurso. ** O sistema GPS possui erros de dezenas de metros)

Depois fomos navegando em direção à Praia da Tapera, em Ilha Grande, com motor e a genoa aberta. Era meio da tarde. Fomos à praia caminhar e bater papo. Encontramos nosso amigo Guilhermo, com quem fizemos a travessia do Rio de Janeiro a Salvador em seu veleiro. Kenzo e Fugita aproveitaram para andar de stand-up nas águas calmas da Praia da Tapera.

 Descanso na Praia da Tapera, Ilha Grande.

 Veleiros ancorados na Praia da Tapera, Ilha Grande.

 Fugita testando o stand-up na Praia da Tapera.

Na manhã do dia seguinte partimos em direção à Lagoa Azul, na Ilha Grande. Novamente o dia estava maravilhoso. A água estava transparente e, como sempre, com muitos peixes ao redor do veleiro.

Jogamos baralho a noite toda, fazia tempo que não fazia isso!

 Nicolas e Kenzo na partida da Praia da Tapera, Ilha Grande.

 Kenzo nadando com os peixeis ao lado do veleiro na Lagoa Azul, Ilha Grande.

 Volnys, Regina, Claudia e Fugita nadando ao lado do veleiro.

 Regina e Claudia na Lagoa Azul.

 Volnys e Regina na Lagoa Azul.

Kenzo com stand-up na Lagoa Azul. 

Na volta passamos na Praia da Fazenda, na Ilha da Gipóia. O dia continuava maravilhoso e bem quente. Fugita e Kenzo aproveitaram para jogar cartas enquanto Regina e Claudia punham o papo em dia na proa do veleiro.

 Fugita e Kenzo jogando cartas durante a navegação da Ilha Grande e Ilha da Gipóia.

 Regina e Claudia curtindo o horizonte e pondo o papo em dia.

  Regina e Claudia curtindo o horizonte e pondo o papo em dia.

Em comparação às outras praias, havia poucas embarcações ancoradas e a estava mais tranquila. Kenzo foi andar de stand-up e viu um cardume de raias muito grandes, algumas no formato de losango, outras no formato arredondado.

 Raia sob as águas da Praia da Fazenda, Ilha da Gipóia.

 Raia sob as águas da Praia da Fazenda, Ilha da Gipóia.

Praia da Fazenda, Ilha da Gipóia. 

 Veleiro Jazz 4 ancorado ao fundo - Praia da Fazenda, Ilha da Gipóia. 

Kenzo no stand-up - Praia da Fazenda, Ilha da Gipóia.

TRACK DA NAVEGAÇÃO: Praia da Tapera-Lagoa Azul - Praia da Fazenda

(* Não utilizar para navegação.Use somente para visualização do percurso. ** O sistema GPS possui erros de dezenas de metros)

TRACK DA NAVEGAÇÃO: Praia da Fazenda - Bracuhy (parcial)

(* Não utilizar para navegação.Use somente para visualização do percurso. ** O sistema GPS possui erros de dezenas de metros)

Infelizmente, já era hora de voltar. Tínhamos ainda, entre 6 a 7 horas de estrada entre Angra e São Paulo.

Presidência da ABVC

Foi com muita surpresa que recebi uma semana antes da Assembleia o convite da atual diretoria da ABVC (Associação Brasileira dos Velejadores de Cruzeiro) para ser candidato à presidência. Refleti muito a respeito antes de aceitar a candidatura, pois a responsabilidade é muito grande. Neste último dia 29 de novembro, na Assembleia Geral da ABVC, fui eleito presidente com mandato para 2015 e 2016.

Às pessoas que confiaram no meu trabalho voluntário à frente da ABVC Santos e, agora, na presidência da ABVC, o meu agradecimento.

Hora de trocar o motor

O motor do Jazz 4 tem 24 anos. Há 2 anos atrás saí de Santos, cheguei à Fernando de Noronha e Natal e retornei sem qualquer problema. Mas seus 24 anos pesam. Mesmo com todos os cuidados, existem os desgastes naturais.

Neste ano tive problema principalmente com o circuito de arrefecimento: mangueiras e oxidação de componentes. Quanto mais antigo o motor, maior a dificuldade de encontrar peças e profissionais.

Hora de trocar o motor. Em outubro encomendei um novo, um Yanmar 3YM30. Pelo resultado com o Kilimanjaro, do nosso colega Philippe, há potencia mais que suficiente para o Jazz 4.

Em 2015 o Jazz 4 terá motor novo e eu novos planos: subir mais uma vez a costa para disputar a Refeno.

Simpósio de Segurança

Neste final de semana eu (Volnys) e meu filho Nicolas participamos do Simpósio de Segurança do Navegador Amador que ocorreu em São Sebastião.

No "Dia de Mar" fomos até a Marina Igararecê onde recebemos em terra uma breve explicação sobre as atividades que iríamos realizar. Depois embarcamos na Lancha Patrulha Barracuda, da Marinha do Brasil, onde realizamos atividades práticas sobre segurança, abandono de embarcação, salvamento e resgate. Fizemos atividades práticas de uso de pirotécnicos (foguete com paraquedas, facho luz vermelha e fumígeno flutuante), uso de colete salva-vidas (salto da embarcação, posições de sobrevivência individual e em grupo para minimizar a hipotermia) e uso da balsa salva vidas. Infelizmente, o Nicolas não pode cair na água, que por sinal estava fria. 

Nicolas na Lancha Patrulha Barracuda.

Lancha Patrulha Albacora (GptPNSE-02) e Lancha Patrulha Anequim (GptPNSE-04).

 Comandante da Lancha Patrulha Barracuda mostrando o uso de pirotécnicos.

Lancha de Patrulha Barracuda.

Atividades práticas de sobrevivência na água e de uso de balsa.

Vídeo das atividades no Dia de Mar.

No dia seguinte participamos das palestras que foram realizadas no Teatro Municipal de São Sebastião. A abertura foi realizada pelo Comandante da Marinha do Brasil, Almirante de Esquadra Julio Soares de Moura Neto e pelo Diretor de Portos e Costas, Vice Alte. Claudio Portugal de Viveiros. Em seguida, foi a palestras de Beto Pandiani sobre suas diversas aventuras de travessias.

Comandante da Marinha do Brasil, Almirante de Esquadra Julio Soares de Moura Neto.

Palestra do Beto Pandiani.

 Na hora do almoço conhecemos um dos helicópteros da Marinha.

À noite combinamos de fazer um churrasco om nossos amigos da ABVC na casa do Rogério Kurtiss em São Sebastião.

Churrasco com os amigos da ABVC.