Era sexta feira, 24 de janeiro. João, Ursula, Mosquito e a pequena Malú vieram de Praia Grande passar o fim de semana no Jazz 4 que estava em Antonina. Chegaram de tarde, via Estrada da Graciosa, uma beleza. Nós chegamos mais tarde, a noite. A programação do fim de semana seria visitar a Ilha do Mel.
Eles dormiram no barco e saíram cedo. Nós dormimos no hotel e os encontramos em Paranaguá após fazer as compras. De Antonina a Paranaguá são 15 milhas. Como combinado, nos encontramos em Paranaguá por volta das 10h30. Mosquito veio de bote nos pegar enquanto os tanques de água eram abastecidos na Subsede do ICP na Ilha da Cotinga.
O que não esperávamos era aquele vento de sul/sudeste que aumentava a cada momento. Nessas condições não seria possível a ancoragem próxima à Praia das Encantadas. Precisávamos de um local mais abrigado. Decidimos ir para o outro lado da Ilha do Mel, próximo à fortaleza. E se também estivesse ruim, teríamos a opção de ancorar na Vila das Peças.
Na saída do Canal da Cotinga o vento aumentou ainda mais. A temperatura do motor estava acima da temperatura normal de trabalho. De repente, algo bateu no hélice e fez um grande barulho. A partir deste momento, o avanço do veleiro era mínimo, tinha maré contra e vento contra. Colocamos o motor de popa para ajudar (um Mercury de 8 Hp, que acrescentava de 1 a 2 nós). Não era possível avançar naquelas condições, por isso ancoramos em um local abrigado atrás da Ilha da Cotinga (no lado do canal do porto), aguardando o vento acalmar. Várias outras embarcações fizeram o mesmo.
Aproveitamos a parada para limpar o casco e fazer o almoço. Para nossa surpresa, havia um saco plástico enrolado no hélice, por isso o barco tinha perdido rendimento.
Depois de esperar mais de duas horas, com o vento mais ameno, fomos em direção à fortaleza, no lado nordeste da Ilha do Mel. Porém, o vento sul entrava forte no local e a ondulação incomodava. Resolvemos voltar em direção à Vila das Peças. Por volta das 4 horas da tarde chegamos à Vila das Peças. Pude comprovar que esse é um local bem abrigado do vento sul.
O percurso de Paranaguá à Vila das Peças, passando pela fortaleza, foi de aproximadamente 15 Mn.
Ancoramos no canal do Rio das Peças e fomos à praia. Nossos convidados não conheciam o local.
Vista da Vila das Peças a partir do Jazz 4.
Regina, Malú, Ursula, João e Mosquito.
Kenzo brincando na areia.
Caminhando na praia.
Canal de ancoragem na Vila das Peças.
(* Não utilizar para navegação.Use somente para visualização do percurso. ** O sistema GPS possui erros de dezenas de metros)
Os meninos aproveitaram para andar com o Stand-Up e com o long board. Nicolas, certo momento, quando estava com a prancha, foi surpreendido com um golfinho passando bem na sua frente.
Nicolas, Mosquito (de pé) e Malú no stand-up
Ficamos até o final da tarde. Estava na hora de retornar. Partimos em direção à Paranaguá em um percurso de aproximadamente 12 Mn. O motor voltou a aquecer acima do normal e por isso, utilizamos junto o motor de popa. Chegando em Paranaguá caiu uma chuva muito forte, uma situação difícil para navegar pois tínhamos que entrar no estreito canal de acesso à Cidade de Paranaguá. Felizmente, tínhamos o apoio de dois GPS Ploters, um fixo Garmin e o Navionix no tablet. Além disso, tínhamos que ficar atentos às embarcações em trânsito.
Ancoramos em frente à Capitania dos Portos de Paranaguá. Regina, Kenzo e Nicolas desembarcaram no Iate Clube de Paranaguá pois iriam retornar com o carro que estava lá estacionado.
(* Não utilizar para navegação.Use somente para visualização do percurso. ** O sistema GPS possui erros de dezenas de metros)
Aguardamos diminuir a chuva para prosseguir. Depois de umas duas horas seguimos novamente em direção à Antonina. Ancoramos por volta das 4 horas da manhã. Apesar da chegada tarde, foi a melhor opção pois tínhamos o domingo para um retorno às nossas casas sem atropelos.
(* Não utilizar para navegação.Use somente para visualização do percurso. ** O sistema GPS possui erros de dezenas de metros)