Chegada à Ilhéus
(23º dia do CCL, 29/07/2012, domingo)
A caminho de Ilhéus, de madrugada, o vento aumentou.
Estávamos em través aletado, com a vela mestra rizada e também com motor. A
ondulação era alta, de aleta, o que incomodava bastante e fazia com que o
Jarbas (nosso piloto automático) trabalhasse bastante, pois as ondas faziam o
Jazz 4 atravessa-las de lado.
Quando chegamos à entrada do Porto de ilhéus ainda era
noite, mas já com a claridade no horizonte do amanhecer. Seguimos até o Iate
Clube de Ilhéus (ICI). Quando chegamos já estava claro. A uma profundidade de 3
metros, joguei âncora com 15 metros de cabo e fui dormir pois estava muito
cansado do turno da madrugada. A ondulação entrava forte e incomodava.
Acordamos depois com um barulho de uma pancada. O Jazz 4 havia batido no MM2000, um MB 45 de aço. Eles estavam muito próximos. A posição do Jazz 4 estava oscilando como um pêndulo, devido ao vento e ondulação vindas de direções diferentes. Tratei rapidamente de puxar o cabo de âncora para tirar o veleiro daquela posição. Mas antes, tive que dar mais cabo da âncora pois a movimentação pendular iria fazer bater novamente no MM2000. Quando estava novamente recolhendo o cabo, ocorreu nova oscilação e não tivemos como evitar a batida da proa do Jazz4 no MM2000. Resultado, entortou o suporte bico de pato da âncora, o que impedia a passagem da manilha que une o cabo à corrente. Tive que puxar o restante da corrente por fora do suporte bico de pato. Fim do susto, posicionei o Jazz 4 em outro local.
Acordamos depois com um barulho de uma pancada. O Jazz 4 havia batido no MM2000, um MB 45 de aço. Eles estavam muito próximos. A posição do Jazz 4 estava oscilando como um pêndulo, devido ao vento e ondulação vindas de direções diferentes. Tratei rapidamente de puxar o cabo de âncora para tirar o veleiro daquela posição. Mas antes, tive que dar mais cabo da âncora pois a movimentação pendular iria fazer bater novamente no MM2000. Quando estava novamente recolhendo o cabo, ocorreu nova oscilação e não tivemos como evitar a batida da proa do Jazz4 no MM2000. Resultado, entortou o suporte bico de pato da âncora, o que impedia a passagem da manilha que une o cabo à corrente. Tive que puxar o restante da corrente por fora do suporte bico de pato. Fim do susto, posicionei o Jazz 4 em outro local.
Depois fiquei sabendo que o MM2000 tinha lançado 40 m de
corrente de âncora, pois tinha garrado (deslizado) e ido parar na praia
no dia anterior (eles já estavam a alguns dias em Ilhéus pois não pararam em
Santo André, devido ao seu calado). Quando joguei âncora na primeira vez, o
alinhamento da proa estava angulado a uns 30º do alinhamento do cabo de âncora.
Como não sabia do tamanho da corrente deles, devo ter jogado a âncora muito
próxima à corrente deles.
Depois de ancorado, desmontei com dificuldade todo o
conjunto: o suporte bico de pato e a base de inox na qual é apoiado. Ambos estavam
amassados, porém nenhum dano ao casco.
Fomos ao Iate Clube de Ilhéus tomar banho e almoçar. Os
meninos, assim que viram, cairam na piscina do clube. Havia também monitores
para as crianças. Eu aproveitei a tarde para dormir no barco. Infelizmente, no
meio da tarde o Nicolas tropeçou em um piso ligeiramente elevado do jardim e
arrancou a unha do dedão. Isso dói muito. Tiveram que fazer uma visitinha no
pronto socorro.
À noite, jantamos no ICI dourado grelhado com legumes.
Vista da entrada do Iate Clube de Ilhéus.
Área de ancoragem do Iate Clube de Ilhéus.
Área de ancoragem do Iate Clube de Ilhéus.
Pier de passageiros do Iate Clube de Ilhéus.
Pier de passageiros - muito complicado com ondulação.
Piscina do Iate Clube de Ilhéus.
Visita ao centro histórico de Ilhéus
(24º dia do CCL, 30/07/2012, segunda)
A ancoragem no Iate Clube de Ilhéus não é muito abrigada, os
marulhos (ondução) de NE entram muito forte. Por esse motivo, mudei a posição
do Jazz 4 para um pouco mais próximo ao mole, mais próximo aos pesqueiros.
O dia estava instável. Aluguei um carro para facilitar nosso
deslocamento na cidade. Logo fui procurar um local para reabastecer o bujão de
gás. Na distribuidora, como esperado, não havia aquele tipo de bujão. Me
indicaram um local próximo ao Mercado do Malhado, uma região muito pobre da
cidade. Finalmente consegui carregar o bujão!
Depois fomos ao centro histórico da cidade. Almoçamos no
Bataclã, antigo bordel da cidade, citado no romance Gabriela de Jorge Amado. Foi transformado em um agradável bar-restaurante. Nos fundos é mantido um museu, que inclui o quarto de Maria Machadão.
Depois fomos visitar a casa onde morou Jorge Amado, que era
de uma família muito pobre. Seu pai ganhou um bom dinheiro no Jogo da Grande Sorte,
uma espécie de loteria da época. Com o dinheiro que ganhou mandou fazer o
casarão com o que havia de melhor na época. Foi assim que Jorge Amado teve
condições de estudar nas melhores escolas da região.
Passamos no Bar do Vesúvio, localizado ao lado da catedral, também
citado no romance Gabriela, para experimentar os quibes e na sorveteria do outro
lado da rua. Depois fomos fazer compras no supermercado.
No retorno ao Iate Clube de Ilhéus cruzamos com um pescador
com um balde contendo seis lagostas frescas, recém-pescadas. Nos ofereceu por um
preço irrecusável. Combinamos com a cozinheira do restaurante para nos preparar
junto com o Jantar. Não demos conta de comer tanta lagosta.
Casa de Jorge Amado.
Foto da casa de Jorge Amado com a Catedral de São Sebastião ao fundo.
Bar e Restaurante Vesúvio e a Catedral de São Sebastião.
Bar e Restaurante Vesúvio.
Estátua de Jorge Amado no Bar e Restaurante Vesúvio.
Reunião dos comandantes no Iate Clube de Ilhéus.
Vista dos veleiros e barcos ancorados a partir do Iate Clube de Ilhéus.
Vista da Catedral de São Sebastião ao entardecer.
Vista da Catedral de São Sebastião ao entardecer.
Itacarezinho
(25º dia do CCL, 31/07/2012, terça)
Pela programação preliminar, sairíamos de madrugada de
Ilhéus para Camamú. Mas a confirmação seria dada na reunião dos comandantes que
iria ocorrer no final da tarde. Por isso, logo de manhã, tratei de abastecer os
galões de diesel no posto de gasolina próximo.
Depois fomos de carro pelo litoral sentido norte. Paramos em
Itacarezinho, distante uma hora de Ilhéus. Um local isolado e selecionado. Como
era dia de semana estava vazio, o que era ótimo. Ventava muito e a praia era de
onda, pois não havia recife para amortecer. Deixamos o Nicolas entrar na água mesmo
com o dedo machucado, pois a salmora do mar é boa para ferimentos. Ficamos um
par de horas e voltamos para Ilhéus.
A Regina e o Kenzo iriam retornar para São Paulo no dia
seguinte em um voo que partia de Ilhéus. Por esse motivo reservamos um hotel
para eles. Escolhemos o Hotel Jardim Atlântico, que tinha uma boa infraestrutura
pelo preço cobrado. Os meninos adoraram: piscina, labirinto aquático, TV a
cabo. Almoçamos no próprio hotel. Bateu um vento forte e começou a chover. Aproveitei
para atualizar o blog.
Retornamos no final da tarde para o Iate Clube de Ilhéus
para a reunião dos comandantes. Estava entrando uma frente fria e optamos em
adiar a saída. Dia seguinte nova reunião. Voltamos ao hotel, e
negociamos a diária de mais duas pessoas, eu e o Nicolas. Jantamos uma pizza no
próprio hotel.
Estrada em direção ao litoral norte.
Vista da Praia do Pé Grande a partir do Mirante da Serra Grande.
Acesso à Praia de Itacarezinho.
Restaurante na Praia de Itacarezinho.
Praia de Itacarezinho.
Praia de Itacarezinho.
Boa infraestrutura no Restaurante da Praia do Itacarezinho.
Despedida da Regina e do Kenzo
(26º dia do CCL, 01/08/2012, quarta)
Nada como tomar um café da manhã no hotel. Os meninos foram
logo para a piscina. Eu novamente aproveitei para atualizar o blog. Almoçamos e
fomos levar a Regina e o Kenzo para o Aeroporto. Depois voltei ao clube, onde
havia combinado a devolução do carro. Na reunião dos comandantes, novo
adiamento da saída.
Piscinas do Hotel Jardim Atlântico.
Labirinto aquático do Hotel Jardim Atlântico.
Piscinas do Hotel Jardim Atlântico.
Aeroporto de Ilhéus, despedida de Regina e Kenzo.
Arrumação e manutenção
(27º dia do CCL, 02/08/2012, quinta)
Não tínhamos programado nada para o dia. Fomos fazer compras para renovar os víveres, principalmente
frutas e verduras, que duram poucos dias. De resto, já estava tudo preparado para
a saída. Aproveitei para fazer uma arrumação e manutenção do barco. Na reunião
dos comandantes ficou programada a saída para o dia seguinte, as três horas da
manhã.
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