domingo, 17 de maio de 2015

Jazz 4 no Encontro das Ilhas

No feriado de Tiradentes participamos do Encontro das Ilhas. No sábado, partimos no meio da manhã de Santos em direção ao Canto do Indaiá (Bertioga). O vento estava muito fraco e tivemos que usar o motor. A ondulação pequena, mas desencontrada incomodava bastante.

Volnys e Kenzo (Jazz 4)
Kenzo (Jazz 4)
Chegamos no final da tarde. Havia muitas lanchas ancoradas, sendo preciso achar um cantinho para ancorar. 
Veleiros Fratelli e Gaia chegando ao Canto do Indaiá.
Fazia muito calor naquele final de tarde e a água estava convidativa. Resultado: todos foram para a água se refrescar.
Kenzo foi o primeiro a cair na água.
Muito calor e estou também pensando em cair.
Mergulhei!
Todos na água se refrescando do calor do final da tarde.

No final da tarde fomos tomar banho na Marina Capital, que cedeu seus vestiários aos participantes do Encontro das Ilhas. Avisamos o Augusto e ele foi nos encontrar lá.

Zabetta (Gaia), Maximilian (Gaia), Volnys Kenzo (Jazz4), 
Maximilian (Gaia), Augusto, Regina (Jazz4) e Volnys (Jazz4).
Ficamos no restaurante jogando conversa fora por um bom tempo. No retorno ao Jazz 4, a maior parte das lanchas haviam partido. Durante a noite, as últimas lanchas partiram. Ficaram somente os pescadores. Víamos as boias iluminadas traçando parábolas no ar e pousando.

Partimos no dia seguinte, domingo, as 6 da manhã. Os primeiros raios de sol surgiam. Nosso destino era a Ilha do Montão de Trigo. Novamente sem vento e mar bem tranquilo. Mas o dia estava muito encoberto.

Partida do Canto do Indaiá ao amanhecer.
Veleiro Fratelli rumo à Ilha Montão de Trigo.
Chegada à Ilha do Montão de Trigo.
Na chegada à Ilha Montão de Trigo, por volta das 10h encontramos o Sílvio, do Veleiro Matajusi, que recentemente completou uma volta ao mundo que durou 5 anos.
Bate papo com Sílvio (Matajusi), Adilson (Ilha do Montão) e seu filho.
Deixamos os donativos com o Adilson, morador da Ilha, para ser distribuída entre os moradores. Depois fomos fazer uma visita ao vilarejo na Ilha, onde moram, atualmente, 18 famílias e cerca de 52 pessoas. Vivem, essencialmente, da pesca artesanal. Até o 4º ano as crianças estudam na escolinha da Ilha. Depois, para estudar, tem que mudar para o continente.

 Jazz 4 e Fratelli.
Nas trilhas do vilarejo.
Casa do vilarejo da Ilha do Montão de Trigo.
Uma parte da ilha que dá pé sobre a areia na maré baixa.
Partimos por volta das 2h para "As Ilhas". Lá estava ancorado o veleiro Maestro, do Comandante Dino, de Ilhabela. Mas eles não pernoitaram, retornaram em seguida para Ilhabela. O tempo ficou mais instável, com chuvisco intermitente. Iriamos fazer um churrasco na praia, mas abortamos. O Marcelo, do Fratelli, sugeriu que fizéssemos o churrasco no dia seguinte, que prometia ser muito bom. Todos dormiram no restante da tarde, estávamos cansados e o tempo fechado ajudou.

Veleiro Maestro ancorado na "As Ilhas".
O dia seguinte, como esperado, amanheceu maravilhoso, calor e céu azul. Nas primeiras horas do dia não havia ninguém, somente nós.

As Ilhas - Praia deserta logo de manha.
Jazz 4 ancorado na "As Ilhas".
Quando fui passar para o bote a caixa com a churrasqueira desmontável, ela abriu e caiu no mar. Sorte que o Kenzo mergulhou e conseguiu resgatar todas as peças e grelhas.

Kenzo resgatando as peças da churrasqueira.
Pequena lagoa formada pela água do mar represada.
Jazz 4 e Fratelli ancorados na "As Ilhas".
Pronto para o churrasco na praia.
Regina do stand-up.

A partida foi pouco depois das 3 horas da tarde rumo ao Canto do Indaiá, para pernoite. O mar estava novamente muito calmo e sem vento. A chegada foi sem luz do dia.

Haviam ainda algumas lanchas, sorte que com som não tão alto e musicas não tão ruins. Como da vez anterior, no meio da noite já não haviam mais lanchas, somente embarcações de pesca. Após a janta a tripulação do veleiro Jazz se reuniu no veleiro Fralelli para jogar conversa fora.

Foi também combinada a programação do dia seguinte. Havia a previsão de vento contra, de S ou SW a partir das 9h00 e chuva após o meio dia. Ficou decidido sair cedo, fazer uma parada rápida na Praia do Iporanga (Guarujá) e chegar em Santos por volta do horário do almoço.

A partida do Canto do Indaiá foi exatamente as 6 da manhã, aos primeiros raios de sol. O mar estava calmo e novamente sem vento.

Veleiro Fratelli rumo à Praia do Iporanga.
Ancoragem na Praia do Iporanga.
A Praia do Iporanga fica na Serra do Guararu, estabelecida como Área de Proteção Ambiental (APA) em 2012. Nela ficam as praias de São Pedro, das Conchas e do Iporanga. Existe uma lei municipal de 1997 que deu responsabilidade ao condomínio pelo controle de acesso às praias, que possui limite no número de carros e pessoas visitantes.

Kenzo (Jazz 4), Enzo e Izabela (Fratelli) caminhando na praia rumo à cachoeira.
Andando para o outro extremo da praia chega-se à cachoeira, em uma paisagem muito diferente, uma cachoeira em frente à praia.
Cachoeira da Praia do Iporanga.
Volnys na cachoeira da Praia do Iporanga.
Izabela, Enzo e Kenzo.
Vista da Praia do Iporanga.
A partida rumo a Santos foi pouco depois das 9 horas da manhã. Neste horário, já havia o vento SW que levantou uma pequena ondulação contra.

Chegamos em Santos por volta da 1 hora da tarde, quando o tempo começou a fechar. Apesar dos poucos veleiros participantes, foi um passeio muito gostoso, onde curtimos algumas das opções de passeio e ancoragem distantes 8 horas de Santos: Canto do Indaiá, Ilha do Montão de Trigo, As Ilhas e Praia do Iporanga.

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