Saímos de Santos às 5h30 da manhã eu, meu filho Kenzo, meu primo João e, de última hora, meu outro primo Mosquito. O percurso entre Santos e a Ilha do Bom Abrigo era estimado entre 20 e 24 horas de navegação. Pararíamos na Ilha até o horário da maré alta, 8h30, para entrar na Barra de Cananéia.
Saímos motorando. Próximo ao Morro da Fortaleza do Itaipú vimos um cardume de golfinhos, algo que nunca tinha visto na Baia de Santos. Fora da baia de Santos levantamos as velas e fomos em vela e motor. O mar estava calmo e o pouco vento que existia vinha de sudoeste, o que nos fazia velejar em uma orça apertada.
Com o piloto automático ativo, não tinha muito a fazer.
Pouco vento, de sudoeste, que nos fazia velejar em orça apertada.
Kenzo e João acompanhando a velejada.
À noite o vento apertou e passou para sudeste, de través e desligamos o motor. Velejávamos a 6 nós com mestra no 2º rizo quando tive que assumir o timão, já que o James, nosso piloto automático, apitou avisando que não conseguia levar no rumo estipulado. Nos revezamos nos turnos da noite. Kenzo, para variar, dormiu quase toda a viagem.
Chegamos à Ilha do Bom Abrigo no final da madrugada, por volta das 5h30, junto com os primeiros raios de sol. Havia também uma pequena embarcação de pesca ancorada bem próximo à praia. Ancoramos e dormimos até as 7h30, aguardando a maré mais cheia e maior visibilidade para a entrada.
Partindo da Ilha do Bom Abrigo.
Partindo da Ilha do Bom Abrigo.
A entrada na Barra de Cananéia é crítica, pois possui um banco de areia bem na entrada do canal. Durante a entrada, um grande vergalhão pegou o Jazz 4 pela popa, mas nada fora do esperado. Após o banco de areia, basta seguir os waypoints disponibilizados no site do Centro Náutico de Cananéia.
Visão de Cananéia ao longe.
João observando a cidade de Cananéia ao fundo.
Balsa de Cananéia para Ilha Comprida.
Cananéia.
Balsa de Cananéia para Ilha Comprida.
Cananéia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário